Médico de Marcelândia fala sobre a importância da ultrassonografia na triagem de má formação fetal
Toda mãe quer que seu bebê chegue ao mundo cheio de saúde, e é por isso que o pré – natal é tão importante: ele permite acompanhar o desenvolvimento fetal e a saúde da mãe, bem como possibilitar o tratamento e terapias para eventuais problemas.
O índice de ocorrência de malformação na população é estimado em 3%, e cerca de 1% dos exames obstétricos de rotina detectam algum tipo de anomalia. O “pré – natal fundamental para permitir o tratamento antecipado de várias doenças, por isso ele é tão imprescindível”. E para começar a cuidar da saúde, na primeira consulta ao ginecologista, logo depois de descoberta a gravidez, uma lista de exames será solicitada pelo médico. Prepare – se:
A ultrassonografia morfológica do 1º trimestre é um exame utilizado para detecção de problemas de malformações fetais, a fim de realizar diagnóstico precoce. Este exame é realizado entre a 11º e 14º semana de gestação e baseia – se na mensuração da chamada translucência nuca, que é a distancia da pele á porção óssea fetal na região da nuca. Associado a esta medida, faz – se o estudo da
anatomia fetal, procurando evidenciar a presença dos quatros membros, sua proporcionalidade, além de checar a presença de alguns órgãos, como a bexiga urinária e o estômago. É checada ainda a proporcionalidade entre a cabeça, o corpo e os membros, o ritmo cardíaco, a movimentação fetal e atualmente foi acrescentada a visualização do osso nasal, visto que os fetos como Síndrome de Down não o têm ou apresentam em dimensões menores do que a esperada para a idade gestacional.
O ultrassom morfológico do 2º trimestre é realizado preferencialmente entre a 19º e a 23º semana de gestação e permite a detecção de anomalias morfológicas fetais maiores e menores. As malformações maiores são facilmente visualizadas pela ultrassonografia e correspondem a alterações do tipo holoprosencefalia, gastrosquise, onfalocele, entre outras. Já as malformações menores podem ser detectadas com certa facilidade, como é o caso de pieloectasia renal, mas também pode ser de difícil avaliação como, por exemplo, a hipoplásica ungueal ou de alguma falange. Devido a esta gama de alterações, o ultrassom morfológico também deve ser considerado como um exame que rastrea.
anomalias cromossômicas e tem sensibilidade de 83,5%.
A ultrassonografia obstétrica de rotina é indicada sempre que houver necessidade da avaliação do bem – estar fetal.