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María Corina assume responsabilidade pela divulgação das atas eleitorais da Venezuela e chama MP de terrorista

Ele é investigado por supostos crimes como usurpação de funções, falsificação de documentos oficiais, incitação de atividades ilegais, sabotagem e associação criminosa.

     A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, acusou o Ministério Público do país de ser um “braço do terrorismo” e “uma vergonha”. Nesta quinta-feira (05), ela assumiu a responsabilidade pela divulgação das atas eleitorais em um site da oposição, afirmando que levará o caso “até o final”.

Edmundo González, candidato opositor à presidência, teria vencido as eleições com ampla vantagem, segundo o grupo opositor, que se baseia nas atas impressas das urnas eletrônicas da Venezuela. No entanto, as autoridades eleitorais anunciaram a reeleição do ditador socialista Nicolás Maduro.

A oposição publicou cerca de 80% das atas eleitorais em um site, alegando que isso comprovaria a vitória de González. A ONU reconheceu a veracidade dos documentos, enquanto o Ministério Público afirmou que as atas são falsas e emitiu um pedido de prisão contra González.

María Corina Machado declarou que todas as autoridades estão cientes de que Edmundo González é o verdadeiro presidente eleito da Venezuela e exigiu o cumprimento da Constituição venezuelana. Ela também defendeu que a publicação das atas eleitorais é um direito dos cidadãos venezuelanos, afirmando que são legais, legítimas e expressam a soberania popular do povo.

Machado ainda criticou duramente o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, acusando-o de ser um dos principais violadores dos direitos humanos e de utilizar a Procuradoria como um instrumento de perseguição estatal e terrorismo.

Edmundo González, que está escondido há mais de 1 mês, é considerado foragido e declarou, em carta ao Ministério Público, que não se entregará por considerar o processo sem fundamento legal.

Ele é investigado por supostos crimes como usurpação de funções, falsificação de documentos oficiais, incitação de atividades ilegais, sabotagem e associação criminosa.

Segundo o Ministério Público, o pedido de prisão foi feito após González ignorar três intimações para prestar depoimento. O órgão, controlado por chavistas e aliado de Maduro, afirmou que o objetivo das intimações era colher seu depoimento sobre a publicação das atas eleitorais. O mandado de prisão estipula que González deve ser entregue imediatamente ao Ministério Público após sua detenção.

Em agosto, o procurador-geral Tarek Saab acusou María Corina Machado de arquitetar protestos que resultaram em mais de 20 mortes no país após as eleições presidenciais.

Saab também anunciou a abertura de uma investigação contra a líder opositora e outros membros da oposição, que chamou de “extrema direita”, e afirmou que as manifestações que ocorreram após 28 de julho foram planejadas.

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