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Ciro Gomes afirma que “polarização” será resolvida somente após saída de Lula da disputa eleitoral

“Minha posição não é anti-PT. É anti modelo. Não condeno ninguém. Lupi está se esforçando como ministro. Não vejo problema em contribuir. Sou apaixonado pelo Brasil. Só sou um amante não correspondido”

   Ciro Gomes, ex-candidato à presidência pelo PDT, argumenta que a polarização política no Brasil só será dissipada quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, deixar o cenário político. Em entrevista ao jornal O Globo, ele destacou que o embate entre direita e esquerda deixa o país em desvantagem e descreveu o evento do 1º de maio do PT como “vexaminoso”.

“Isso [polarização] aniquila o nosso país. Isso só se resolverá quando Lula sair do jogo. Teve o 1º de maio vexaminoso, e a turma de Lula fica dizendo que organizaram errado. Não foi isso. Eles quebraram a lógica de representatividade da sociedade civil pela cooptação. O povo foi embora. E sabe quem está falando para eles? A direita. Não na agenda real, mas na de costumes. A esquerda brasileira capitulou”, afirmou.

Sobre o desempenho de Carlos Lupi, ministro da Previdência pelo PDT no governo atual, Ciro expressou que, se não fosse ele, Lula teria escolhido qualquer outra pessoa e prejudicado o partido.

“Minha posição não é anti-PT. É anti modelo. Não condeno ninguém. Lupi está se esforçando como ministro. Não vejo problema em contribuir. Sou apaixonado pelo Brasil. Só sou um amante não correspondido”, comentou.

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Ciro também compartilhou sua reação ao resultado das eleições de 2022, onde recebeu apenas 3% dos votos na disputa com Lula e Jair Bolsonaro. Ele descreveu o impacto como uma deslegitimação de seu direito de participar no sistema democrático brasileiro.

“A  eleição me chocou profundamente e matou em mim a crença no sistema democrático brasileiro. No minuto que perdi a eleição, senti uma espécie de deslegitimação do meu direito de participar. Os 3% foram a consumação desse processo. Nas outras eleições, tive 11%, 12%. Essa gente toda sucumbiu a uma onda fascista”, lamentou.

Ele também declarou sua decisão de se afastar de confrontos e deixar a política partidária: Não quero mais depender da aprovação ou da crítica sebosa de eleitor”, concluiu.

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