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Oposição coleta assinaturas para CPI da COP30

Zucco aponta irregularidades e denuncia o colapso logístico e financeiro

     Diante das novas evidências de irregularidades e do colapso logístico e financeiro da COP30, o líder da Oposição na Câmara, deputado federal Zucco (PL-RS), retomou a coleta de assinaturas para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) da COP30.

De acordo com Zucco, o requerimento já protocolado anteriormente, conta com cerca de 100 assinaturas e deve ganhar novo impulso após o agravamento das denúncias e o avanço das investigações no Tribunal de Contas da União (TCU).

“Não se pode normalizar um evento bilionário que virou um símbolo de desperdício e má gestão. O TCU precisa agir, e o Congresso deve investigar a fundo quem ganhou e quem lucrou com esse modelo de cooperação fajuto”, afirmou Zucco, ao anunciar a retomada da mobilização.

A iniciativa ganha força em meio às apurações que correm no TCU sobre repasses bilionários do governo Lula (PT) à Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) — uma ONG de origem espanhola contratada sem licitação para organizar a conferência climática.

Desde o início do ano, a Oposição vem denunciando o que chama de “esquema institucionalizado de desvio de recursos via cooperação técnica internacional”.

De acordo com documentos apresentados por Zucco, a OEI teria recebido quase R$ 1 bilhão em repasses públicos para executar contratos de eventos, shows e feiras, atuando como intermediária em serviços que deveriam seguir as normas da Lei de Licitações (Lei 14.133/2021).

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Em março, o deputado protocolou representação formal no TCU pedindo a suspensão imediata dos repasses e a investigação de todo o modelo de cooperação. Segundo o pedido, a entidade estaria burlando a legislação brasileira ao subcontratar empresas sem licitação e reter taxas de até 10% sob o pretexto de “administração”.

A representação, relatada pelo ministro Bruno Dantas, segue tramitando no TCU, e já apontou fortes indícios de sobrepreço, irregularidades contratuais e falta de transparência.

“Estamos falando de uma ONG estrangeira que atua como atravessadora, sem qualquer vínculo com a ONU, e que se apropriou de quase um bilhão de reais para prestar serviços básicos de hotelaria, montagem de estrutura e logística de eventos. Isso é uma afronta à legalidade e ao interesse público”, reforçou Zucco.

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