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Mulher que tomou 1ª dose da vacina não resiste e morre em MT

Apesar de já ter tomado a primeira dose da vacina, Lorrayne Camila não resistiu à gravidade da doença

  Após um jantar em família com um convidado que não sabia que estava contaminado com Covid-19, Lorrayne Camila Martins Gomes, de 27 anos, foi contaminada em Campinópolis (MT). 

Apesar de já ter tomado a primeira dose da vacina, ela desenvolveu a doença e não resistiu.

De acordo com Elvis Presley Alves, presidente da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) de Campinápolis, onde ela trabalhava, após o jantar em família, em meados de 20 de julho, Lorrayane e a irmã foram para uma cachoeira em Novo São Joaquim. 

“No domingo, quando voltaram da cachoreira, ela já começou a passar mal. Veio para a cidade passando mal. Na segunda (26) estava com dificuldade para respirar, procurou uma unidade de saúde de Campinápolis e testou positivo”. 

Como o quadro de Lorrayne estava se agravando, os médicos resolveram pedir uma transferência para Água Boa, já que precisava de uma UTI.

No entanto, a cidade não tinha vagas disponíveis.

“Embora fosse nova, tinha um risco porque pesava 210 kg. Na madrugada de quarta (28), a saturação estava em 60%, tiveram que intubar na semi UTI [em Água Boa]”. 

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Por conta da piora, Lorrayne conseguiu uma vaga de UTI em Cuiabá. Mas precisaria ser transferida em uma UTI aérea. 

Os amigos, familiares e outros moradores da cidade conseguiram fazer uma “vaquinha” para juntar R$ 50 mil e custear o transporte. 

No entanto, a família encontrou problemas para encontrar uma empresa com uma aeronave que estivesse apta para fazer a transferência. 

“Conseguiram uma única empresa em Goiânia que tinha avião com capacidade de transportar. Mobilizamos uma cidade inteira, foi incrível de ver”. 

Na quinta-feira (29), dia em que o vôo estava programado para acontecer, a aeronave não pôde decolar por conta de uma previsão de chuva de granizo em Goiânia, de onde o piloto partiria. 

Apenas na sexta (30) pela manhã, o avião conseguiu aterrissar em Água Boa. 

Alves explica que recebeu informações preliminares de que, já durante o vôo, a saturação de Lorrayne caiu para 30%. 

“Conseguiram estabilizar, mas quando aterrissou ela já estava com parada cardíaca. Quando deu entrada no hospital, já estava morta”. 

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Alves conta que conhecia Lorrayne desde que ela era criança. Mais tarde, na CDL de Campinápolis, a jovem se tornou “braço direito” dele. 

“Sempre muito alegre, todo mundo conhecia. Era muito sorridente e carismática. Tudo que pedia, ela fazia”.

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