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Governador se diz ‘revoltado’ com morte de mulher arrastada em Sinop e volta cobrar penas mais duras

A delegada Renata Evangelista, da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança, do Adolescente e do Idoso de Sinop, conduziu a investigação que resultou na prisão de Wellington Honorato dos Santos, 32 anos, informou, hoje, após ouvir seu depoimento que ele “alega que estava consumindo entorpecente com a vítima associado a álcool, ele estava cheirando cocaína, com a vítima, e após uma discussão ele teria ‘voado’ no pescoço dela com as duas mãos, jogado ela no chão, batido a cabeça dela com força no chão até ela desfalecer.

   O governador Mauro Mendes voltou a cobrar do Congresso mudança na legislação penal para endurecer penas para assassinos de mulheres. Ele classificou como ‘bárbaro’ a morte de Bruna de Oliveira, de 24 anos, no domingo de madrugada, no Jardim Primaveras, em Sinop. Ela foi assassinada e o homem arrastou seu corpo até uma vala, fugiu para Nova Maringá (300 km de Sinop) mas a Polícia Civil agiu rapidamente e foi preso com menos de 24 horas.

“Todos ficamos revoltados com feminicídio que ocorreu em Sinop”. “Não podemos mais conviver naturalmente com esse tipo de crime. As leis que vigoram nesse país são frouxas e não estão sendo suficientes para impedir essas brutalidades”, cobrou o governador. “Os bandidos precisam voltar a ter medo da polícia, da cadeia e das penas”, acrescentou. “O tema da violência está perturbando todo mundo”. “Um crime como esse é bárbaro. Prende um cara desses ele vai ser condenado a 15, 20 anos, depois ele cumpre 1/3 da pena ou 1/6”, expôs o governador, sobre a possibilidade de sair antes da prisão. “Tem vários fatores que reduz a pena, em 2, 3 4 ou 5 anos o bandido tá solto”. “É inadmissível um negócio desses. Até onde vamos conviver com esse tipo de situação ?”, questionou.

A delegada Renata Evangelista, da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança, do Adolescente e do Idoso de Sinop, conduziu a investigação que resultou na prisão de Wellington Honorato dos Santos, 32 anos, informou, hoje, após ouvir seu depoimento que ele “alega que estava consumindo entorpecente com a vítima associado a álcool, ele estava cheirando cocaína, com a vítima, e após uma discussão ele teria ‘voado’ no pescoço dela com as duas mãos, jogado ela no chão, batido a cabeça dela com força no chão até ela desfalecer. Nesse momento ele entendeu que tinha matado ela, que teria que tirar o corpo dali. Ele teve a ideia de pegar uma corda na casa e dai teria feito o esgorjamento, que é o que o perito constatou no local de crime”, detalhou a delegada. Em seguida, amarrou o corpo de Bruna na moto e levou até a vala, onde foi encontrado, domingo à noite, pelo irmão dela.

A delegada acrescentou que “ele vinha saindo com ela há algum tempo, nesse dia foram até a casa para fazer uso de entorpecente e ingerir bebida alcoólica. A morte se deu em função dela ser mulher, da condição do sexo feminino e dele encarar ela com condições de menosprezo por ser mulher. Ele respondia em Alagoas por violência doméstica”.

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