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Dólar dispara e fecha R$ 5,74

Esses fatores irão contribuir significativamente para o cenário econômico global, impactando diretamente moedas como o real brasileiro.

     O mercado financeiro começou a semana com movimentações significativas. Na segunda-feira, 5 de agosto de 2024, o dólar à vista oscilou bastante durante o pregão, chegando a ser cotado a R$ 5,86, antes de cair um pouco e encerrar o dia a R$ 5,7414. Esse valor representa uma alta de 0,53%, sendo a maior cotação de fechamento desde dezembro de 2021.

O movimento do dólar pode ser atribuído a uma combinação de fatores que afetaram os mercados globais. Entre as influências, estão as preocupações com uma possível recessão nos Estados Unidos após dados decepcionantes de emprego e o aumento dos juros pelo Banco do Japão. Além disso, o conflito envolvendo Israel no Oriente Médio trouxe incerteza adicional aos investidores.

Por Que o Dólar Subiu Tanto?

No início do dia, o dólar teve um comportamento bastante agressivo devido à liquidação nos mercados globais. Esse movimento gerou uma queda nos índices de ações e fortaleceu a moeda americana em relação às divisas de mercados emergentes, como o real brasileiro, o peso mexicano e o peso chileno. Segundo Cleber Alessie Machado, gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM, houve uma melhora no intraday, reduzindo os ganhos do dólar.

  • Receio de uma recessão nos EUA após dados de emprego fracos.
  • Liquidação de operações carry-trade com o iene após aumento de juros do Banco do Japão. 
  • Escalada no conflito envolvendo Israel e preocupações no Oriente Médio.
  • Decepção com balanços de companhias norte-americanas.
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Como Reagem os Mercados Globais?

Os mercados globais reagiram com volatilidade devido a esses fatores. A liquidação massiva (sell-off) de ativos colocou os índices de ações em baixa, enquanto o dólar foi fortalecido contra divisas de mercados emergentes. Isso foi, no entanto, amenizado por alguns dados positivos dos Estados Unidos que vieram à tona durante o dia.

O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) revelou que seu índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços subiu mais do que o esperado, de 48,8 em junho para 51,4 em julho. Isso ajudou a diluir alguns receios de uma desaceleração abrupta na economia americana, contribuindo para uma visão mais otimista do futuro próximo, gerando um alívio momentâneo no mercado.

O Que Esperar do Futuro Imediato?

A alta no dólar e a volatilidade nos mercados reforçam a necessidade de atenção aos próximos movimentos econômicos e políticos globais. Especialistas sugerem que, dependendo dos dados que surgirem nos próximos dias, o Federal Reserve (Fed) pode tomar medidas para ajustar as taxas de juros, influenciando ainda mais o comportamento do dólar e dos mercados de ações.

  • Monitorar dados econômicos dos EUA e suas implicações. 
  • Ficar atento às decisões do Federal Reserve.
  • Acompanhar desdobramentos no Oriente Médio.
  • Observar políticas de outros bancos centrais, como o Banco do Japão.

Esses fatores irão contribuir significativamente para o cenário econômico global, impactando diretamente moedas como o real brasileiro. O mercado deve permanecer atento e se adaptar rapidamente às novas informações para minimizar riscos.

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Essa análise serve como um alerta para investidores e economistas, destacando a complexidade e a interdependência dos mercados globais. Acompanhar esses indicadores será crucial para entender o comportamento futuro da economia e das moedas.

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