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Sem horário de verão, Google pede a usuários que tirem atualização automática do relógio no Android

O Google publicou um anúncio oficial em seu blog, nesta sexta-feira (18), recomendando que usuários de Android no Brasil alterem as configurações automáticas de data e hora.

Segundo a empresa, isso deve ser feito para não correr o risco de se perder na hora no domingo, caso os telefones atualizem para o horário de verão, que não está mais em vigor no país.

  • Bolsonaro assina decreto que acaba com o horário de verão

O horário de verão do brasileiro deveria acontecer entre este sábado (19) e domingo (20), com os relógios sendo adiantados em 1 hora, mas foi revogado pelo presidente Jair Bolsonaro, em um decreto assinado em abril.

Para fazer a alteração siga estes passos:

  • Entre no menu de configurações;
  • Entre na opção “Sistema” (segundo o Google, dependendo do aparelho este passo pode ser pulado);
  • Escolha as opções de “Data e Hora”;
  • Desativa as funções “Data e hora automáticas” e “Fuso horário automático”.

Essas configurações podem ser mantidas até o dia 16 de fevereiro, quando o horário de verão chegaria ao fim, se ainda estivesse em vigor.

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“Na prática, isso significa que alguns celulares possivelmente não tenham a informação necessária para evitar que o relógio dos aparelhos seja alterado automaticamente”, afirmou a empresa.

Alguns aparelhos podem não ser impactados neste final de semana, mas no dia 3 de novembro, por causa de mudanças que aconteceram no ano passado, durante as eleições. De acordo com o Google, valem as mesmas recomendações.

Os aparelhos que não fizerem mudanças no horário, segundo o Google, já foram atualizados pelos fabricantes, ou então estão seguindo regras enviadas pelas redes das operadoras de telefonia.

Efetividade do horário de verão

O objetivo por trás da origem do horário de verão é aproveitar os dias mais longos para obter um melhor aproveitamento da iluminação natural, poupando recursos da matriz energética e reduzindo os riscos de apagões, principalmente no horário entre 18h e 21h, quando as lâmpadas dos espaços públicos são ligadas, boa parte da população chega em casa e parte do comércio, escritórios e indústria continua ativa.

Mas, nos últimos anos, mudou o padrão de consumo do país. Lâmpadas incandescentes foram substituídas por lâmpadas mais eficientes e o horário de pico de energia se deslocou do início da noite para o meio da tarde, por volta das 15h, devido ao aumento expressivo do uso de ar-condicionado.

De acordo com o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, o governo fez uma pesquisa que mostrou que 53% dos entrevistados pediram o fim do horário de verão. Não foram divulgados, entretanto, detalhes da pesquisa.

Horário de verão

No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então Presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estreia durou quase seis meses, vigorando de 3 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932.

No verão seguinte, a medida foi novamente adotada, mas, depois, começou a ser em períodos não consecutivos. Primeiro, entre 1949 e 1953, depois, de 1963 a 1968, voltando em 1985 até abril de 2019, quando foi revogado por decreto.

O período de vigência do horário de verão era variável, mas, em média, durava 120 dias.

No mundo, o horário diferenciado é adotado em 70 países — e atinge cerca de um quarto da população mundial.

O horário de verão é adotado em países como Canadá, Austrália, Groenlândia, México, Nova Zelândia, Chile, Paraguai e Uruguai. Rússia, China e Japão, por exemplo, não implementam esta medida.

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