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Flávio Bolsonaro aciona PGR e pede afastamento de Flávio Dino

Parlamentar questiona por que "dama do tráfico" ficou tão "confortável" no Ministério da Justiça

      O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro da Justiça, Flávio Dino, pelas visitas da “dama do tráfico amazonense” ao Ministério da Justiça. O parlamentar pediu que “sejam apurados os fatos e as responsabilidades civil e criminal dos envolvidos”.

– Ante à gravidade dos fatos narrados, contrários aos princípios que devem pautar a administração pública, em total afronta ao ordenamento jurídico, é de rigor que essa Procuradoria-Geral da República adote com a maior urgência medidas com vistas a coibir as ações do ministro da Justiça e Segurança Pública, bem como para que sejam apurados os fatos e as responsabilidades civil e criminal dos envolvidos – diz a representação.

O parlamentar fez uma série de questionamentos sobre o caso em sua conta no X, antigo Twitter.

– Por que a “dama do tráfico” ficou tão confortável para ir ao ministério de Flávio Dino? Por que ela se sentiu tão segura a ponto de agendar encontrar com diferentes secretários do governo? Que relacionamento existe entre o governo e essa facção? – escreveu em uma das publicações.

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Conhecida como “dama do tráfico amazonense”, Luciane Barbosa Farias esteve em audiências com dois secretários e dois diretores da pasta de Dino num período de três meses. O nome dela não consta nas agendas oficiais. Ela é esposa de Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, considerado um dos líderes do Comando Vermelho.

Procurado, o Ministério da Justiça admite que a “cidadã”, como se refere a Luciane, foi recebida por secretários do ministro Flávio Dino, mas afirma que ela integrou uma comitiva e era “impossível” o setor de inteligência detectar previamente a presença dela. Agendas públicas de autoridades costumam trazer informações sobre os demais participantes das reuniões, e não apenas da pessoa que pediu a agenda. A falta de controle pode inclusive representar um risco para os servidores.

No total, quatro autoridades do Ministério da Justiça receberam Luciane. Em 19 de março, a “dama do tráfico amazonense” se reuniu com o secretário Nacional de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Elias Vaz. Mais de um mês depois, em 2 de maio, Luciane se encontrou com Rafael Velasco Brandani, titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).

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Além de Flávio Bolsonaro, parlamentares da oposição pedem que o ministro Flávio Dino seja convocado a prestar esclarecimentos, investigado e, até mesmo, seja alvo de um processo de impeachment.

*Com informações da AE

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