Caçada aos fugitivos de Mossoró custou mais de R$ 6 milhões
Valores incluem despesas com passagens, diárias, combustíveis, manutenção e operações aéreas.
A busca pelos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, demandou um gasto de no mínimo R$ 6 milhões durante mais de 50 dias de intensa operação. Esse montante engloba diversas despesas, como passagens, diárias, combustíveis, manutenção e operações aéreas.
A força-tarefa teve início em 14 de fevereiro e culminou com a captura da dupla na última quinta-feira (4). De acordo com informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o custo médio diário foi de R$ 121 mil.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) representou a maior fatia dos gastos da operação, totalizando R$ 3,3 milhões. Em seguida, aparecem a Força Nacional (R$ 1,4 milhão), a Polícia Federal (R$ 665 mil) e a Força Penal Nacional (R$ 625 mil).
Os fugitivos, Deibson Cabral Nascimento (33 anos) e Rogério da Silva Mendonça (36 anos), ambos naturais do Acre e associados à facção criminosa Comando Vermelho, foram localizados na cidade de Marabá (PA), a uma distância de 1.600 quilômetros do presídio de origem.
A prisão da dupla ocorreu juntamente com a detenção de outros quatro comparsas em um comboio composto por três veículos, na ponte que atravessa o Rio Tocantins, na cidade paraense. Segundo as investigações, eles contaram com o apoio de uma rede de suporte humano e financeiro mobilizada pelo Comando Vermelho. Os criminosos atravessaram três estados (Ceará, Piauí e Maranhão) antes de chegarem ao Pará.