Ministro do TSE abre investigação contra Bolsonaro por abuso de poder
O caso pode tornar o ex-presidente inelegível se forem comprovadas irregularidades.
Nesta quinta-feira (19), o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, instaurou uma ação de investigação eleitoral para apurar se o ex-presidente Jair Bolsonaro usou as dependências do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada para fazer campanha eleitoral.
Benedito Gonçalves acatou a ação ajuizada pela Coligação Brasil da Esperança. A chapa de Lula acusa Bolsonaro de abuso de poder político nas Eleições 2022.
A ação vai investigar se ocorreu abuso de poder econômico no uso da estrutura pública para a realização de encontros com políticos, governadores e artistas durante a campanha eleitoral de 2022.
Entre as ocorrências citadas está um “almoço com artistas e cantores sertanejos no Palácio da Alvorada, com a presença de Gusttavo Lima, Leonardo, Chitãozinho, Fernando Zor, Zezé di Camargo e Marrone, em 17/10/2022”. Além das reuniões e entrevistas, Bolsonaro, de acordo com a ação, aproveitou a ocasião para fazer publicações nas redes sociais com fins eleitorais.
No total, são 16 procedimentos do tipo no TSE. Caso seja condenado em algum dos processos, Bolsonaro ficará inelegível por 8 anos.