Seis pessoas morrem afogadas no fim de semana no Rio Cuiabá; bombeiros procuram 2 vítimas
Seis pessoas morreram afogadas nesse final de semana no Rio Cuiabá em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital mato-grossense. Segundo o Corpo de Bombeiros, os afogamentos ocorreram entre sábado (19) e domingo (20) na região da Passagem da Conceição e nos bairros Porto e bairro Vitória Régia.
Das seis ocorrências, quatro corpos foram resgatados e outros dois são procurados nesta segunda-feira (21). De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nenhuma das vítimas sabia nadar.
Um dos afogamentos foi de uma criança de 12 anos que morreu afogada na Passagem da Conceição no sábado. Outros dois casos também foram registrados no mesmo dia: Cleonilson Aparecido Pereira da Silva, de 16 anos, e João Vítor Rodrigues da Silva, de 20 anos.
João Vítor Rodrigues da Silva e Cleonil Aparecido Pereira da Silva se afogaram na Passagem da Conceição, no Rio Cuiabá — Foto: Arquivo pessoal
Cleonilson e João eram irmãos e tomavam banho no rio. Cleonilson tentou salvar o irmão que se afogava e os dois morreram. Outro irmão deles, de 13 anos, presenciou os afogamentos e tentou salvar os irmãos. Os corpos foram encontrados no domingo.
No domingo, mais três afogamentos aconteceram no Rio Cuiabá.
No início da tarde, o corpo de um homem foi encontrado na região do Porto, perto da ponte Júlio Müller, no Rio Cuiabá — Foto: Lorena Segala/TV Centro América
No início da tarde, o corpo de um homem foi encontrado na região do Porto, perto da ponte Júlio Müller.
Ele estava sem documentos de identidade. Segundo testemunhas, o homem é conhecido como 'Baianinho', e teria ingerido bebida alcoólica, antes de entrar para nadar no rio.
Corpo de Bombeiros faz buscas na Passagem da Conceição, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá — Foto: Ianara Garcia/TV Centro América
Em Várzea Grande, na Passagem da Conceição, mais dois afogamentos aconteceram ontem no fim da tarde. Um jovem de 18 anos, Douglas Brian, e outro de 19 anos, Max Douglas, estão desaparecidos.
“O que a gente percebe é o descuido das pessoas. De todas as ocorrências, ninguém sabia nadar e, mesmo assim, se aventura em um rio perigoso”, disse a delegada da DHPP, Eliane Moraes.